Ontem estava pensando nesse negócio da cena clubber ajudar a libertar os preconceitos que existem na sociedade, mas cheguei a uma conclusão complicada. A cena clubber é glam desde o principio. É cara. É elitista. Voce pode até argumentar que alguns djs sairam das favelas e foram tocar em Londres, mas isto é excessao e nao diz respeito ao público-alvo.
Techno nao toca em favela. Rádios nao tocam tecno. Ou seja, se a cena clubber quebrar mais alguns paradigmas sociais, nao será aqui no Brasil em que isso vai ter início. Vamos receber as mudanças 10 anos depois delas terem sido realizadas lá fora. Como sempre. Aliás, neste sentido de receber o que é feito lá fora dez anos depois como novidade, mas ao mesmo tempo ter gente aqui dentro fazendo o que os gringos estao simultaneamente, Marky Mark me lembra Mutantes.
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